Exemplos de promos de introdução.

Esta promo foi feita por mim, a personagem é basicamente uma comic char, um benfiquista ferrenho.


Imagens a passar a preto e branco, imagens de glória, homens correndo freneticamente, enquanto gritam freneticamente e erguem bem alto uma taça em claro sinal de vitória…imagens que rapidamente se dissipam, passando a negro.

Zé Tó (chorando): Foda-se, ainda choro mais com isto do que com o Titanic. Eu bem digo que a RTP Memória é o melhor canal que há…

Encontramo-nos na sala dum apartamento dominado pelo vermelho, o vermelho do Sport Lisboa e Benfica, posters, cachecóis, camisolas, autógrafos são apenas alguns dos items que enchem a humilde residência de José António Maria Anacleto, conhecido normalmente por Zé Tó.

???: Baw, o Benfica TV vai ser o maior canal de sempre!

Zé Tó: Talvez, Vieira, talvez…

Quem falara foi Vieira, o fiel papagaio que com as suas penas magentas e o bico dourado raramente se calava do seu apoio para passáros.

Zé Tó (limpando as lágrimas do seu bigode farfalhudo): Bem, vamos lá ver as notícias do “Glorioso”.

O fervoroso adepto benfiquista abre o “Jornal do Benfica” que tinha sobre o colo, começando a folheá-lo.

Vieira: Baaaw, o Benfica é o melhor clube do Mundo!

Zé Tó: Sim, Vieira, não duvides.

Zé Tó passa pelas primeiras páginas, até encontrar uma história que lhe chama a atenção.

Citação :

Nuno Gomes apoia o casamento homossexual.

Quando questionado se estava a favor ou contra um dos temas da ordem, o jogador do Sport Lisboa e Benfica não hesitou, afirmando que apoiava piamente a união gay.

Nuno Gomes: Sim, sem dúvida alguma que estou a favor do casamento homossexual. Até porque repare, eu tenho um amigo dum amigo de um tio-avô distante que vive na Holanda que, inclusive, tem um namorado, e julgo ser extremamente errado que os dois mal possam andar juntos na rua, sem lhe olharem de lado.

Zé Tó: Muito bem Nuno, todos diferentes, todos iguais!

Vieira: Baaw, o Nuno Gomes é o melhor ponta-de-lança de sempre, a seguir ao Eusébio!

José vira a página, passando à notícia seguinte.

Citação :

O apoio de Nuno Gomes ao casamento homossexual continua.

Nuno Gomes foi visto lado a lado com aquele, que ao que tudo indica, é o amigo do amigo de um tio-avô distante que vive na Holanda e tem um namorado, caminhando à beira do rio Tejo, naquilo que só pode ser considerado um acto claro de apoio por parte do avançado benfiquista.

Uma série de fãs tentaram interromper o momento, provavelmente para arrancar um autógrafo ao futebolista, mas os dois homens desapareceram misteriosamente numa esquina apertada.

Zé Tó: Ok…

Vieira: Baaaw, todos diferentes, todos iguais!

Zé Tó vira as atenções para a próxima situação.

Citação :

Bynia diz ser parecido a Claude Makélélé.

Ao lhe ser perguntado a que jogador mais se compara, Gilles Bynia foi peremptório, dando logo um nome: Claude Makélélé, reconhecido médio defensivo francês.

Jornal do Benfica: Diga-nos, com que jogador julga ser mais parecido?

Bynia: Com o Makélélé, claramente, sempre nos achei bastante parecidos.

Jornal do Benfica: Em que termos, no posicionamento em campo, na forma como lançam o jogo ofensivo?

Bynia: Ã? Não, sempre achei a minha cara parecida com a dele. Mas claro, que eu tenho muito estilo, graças ao penteado.

Jornal do Benfica: Mas então, e futebolisticamente, a jogar à bola?

Bynia: Bola? Isso é aquela coisa redonda acima das canelas?

Zé Tó: Este miúdo tem talento, o pessoal esquece-se que o futebol não é só jogadas bonitas, também se tem que destruir!

Vieira: Baaaw, Vieira gosta de carne humana!

José António torna a mudar de página, dando de caras com um título que lhe prende a mente de entusiasmo e esperança.

Citação :

Balboa é o centro das atenções do treino, graças a um golo fora do comum.

O treino da tarde de hoje (ontem), teve um destaque especial para Balboa, tudo isto fruto de um golo invulgar do antigo extremo do Real Madrid. Tudo aconteceu depois do médio cair para o interior da baliza numa peladinha, tropeçando numa bola que estava a cerca de cinco centímetros da linha de golo, e alterando deste modo o resultado a favor da sua equipa.

Contudo, não foi a jogada em si que surpreendeu, mas sim os precedentes, acontece que Balboa caiu mal, queixando-se de seguida de mazelas na perna direita, e reunindo assim as atenções dos colegas e do relativo staff médico. O futebolista teve mesmo que ser submetido a uma radiografia, cujo resultado deixou os médicos e fisioterapeutas boquiabertos. (Ver Imagem em baixo)

Spoiler:

Zé Tó: Que azar…

Vieira: Baaaaw, ainda não viram o verdadeiro Balboa!

Zé Tó olha para o canto da página, onde em jeito de rodapé e em letra minúscula está algo aparentemente sem importância.

Citação :

Benfica perde terreno para Porto.

Segundo as estatísticas o Futebol Clube do Porto, é o clube que em Portugal mais adeptos ganha por mérito.

Zé Tó (gritando furiosamente): O QUÊ?!

O adepto ferrenho arremessa o jornal ao chão, levanta-se enraivecido e começa a andar para trás e para a frente num curto espaço de forma nervosa e incessante.

Zé Tó (ainda andado para trás e para a frente): Como é que é possível?! Como?! Como?! Ai!

Do nada Zé Tó escorrega em algo, caindo de costas com impacto.

Zé Tó (tirando da cara um papel que lá lhe caíra): Porra…

O benfiquista fica a ver o papel, era um panfleto de publicidade.

Zé Tó: PYF? Bah, é daquelas tretas do réssle, malditos publicitários, em vez de espalharem a mística do “Glorioso”…

Dum momento para o outro, o desânimo domina as feições de Zé Tó.

Zé Tó (gritando de forma entusiasmada): Espera, já sei!

Como que impulsionado por uma força maior, o lampião ergue-se num instante, voltando a sentar-se, empunhando o panfleto.

Zé Tó: É isso! O réssle é um desporto! Um desporto onde ainda nenhum clube se aventurou! Eu posso ir para lá, espalhar o enorme nome do meu Benfica, e ganhar títulos por ele! Zé Tó tem uma oportunidade de lutar pelo “Glorioso”! Mas…

Novamente, Zé Tó parece dominado por um desânimo descomunal.

Zé Tó (num tom desanimado): Mas eu não tenho qualquer experiência de luta, como é que vou lutar dignamente pelo grande Benfica?

Vieira: Baaaaw, comigo vais ser o melhor do mundo daqui a uns poucos anos!

Zé Tó olha para o seu papagaio, com um olhar amigável.

Zé Tó (num tom amigável): Obrigado Vieira, mas sinto que ainda me falta algo para triunfar…

Ditas estas palavras, ouve-se o som de um autoclismo, seguido de um barulho sistemático bastante semelhante a passos, mas com uma batida invulgar.

Surge então na sala um pequeno símio, vestindo uma pequena camisola com o número 9. Contudo, este não era um macaco normal, a sua perna direita era…uma perna de pau.

Zé Tó (reparando no macaquinho): MANTORRAS!!!

O macaco de estimação sobe a custo para o colo do seu dono.

Zé Tó (num tom paternal): Olha Mantorras…aqui o Zé Tó estava a pensar em entrar numa federação de réssle. Que achas?

O macaco levanta o seu polegar, indicando que concorda.

Zé Tó (gritando freneticamente): É isso! Com o Mantorras em campo, nada me pode parar!

*PAZ*

Mantorras desferira uma chapada em cheio na cara do entusiasta Zé Tó.

Zé Tó: Ah, desculpa…

O lampião retira algo do bolso das suas calças de fato de treino.

Zé Tó (estendendo o alimento a Mantorras): Toma o teu amendoim.

Esta promo foi feita pelo Sezarus.




Esta noite está do mais bonita que podia haver. Uma brisa amena flui livremente, e o céu está repleto de estrelas que brilham no alto. A Lua já vai alta, e ajuda a iluminar as ruas, que estão cheias dos tão comuns postes de luz. Eu ando com a maior das calmas pela rua, até chegar a um beco do mais escuro possivel. Olho por cima do ombro, e consigo distinguir uma figura alta, frente a frente com uma porta.

Ando ao encontro dele, e começo a avaliá-lo. Alto, forte e encorpado, limpo de cabelos na cabeça. Envergava a tatuagem de uma suastica nazi de lado no seu crânio, e no seu queixo, uma vasta barba ruiva. Olha para mim, e ergue o sobrolho. Eu sorrio com calma.

Segurança: Convite ?

Meto a mão dentro do meu casaco, e o homem fica apreensivo. Mete a mão atrás das costas, numa medida preventiva.

Vergil (Sorrindo): Tenha calma. Vou tirar apenas o convite do bolso.

Entrego-lhe o envelope, e ele confirma. Acalma-se, e abre-me a porta.

Segurança: Uma continuação de boa noite, senhor.

Agradeço-lhe e entro dentro do edificio. Uma festa de elite, era onde acabara de entrar. Uma festa mais ... pesada, diria eu. Estas festas são dedicadas aos prazeres mais crús da vida, e isso vê-se nos seus convidados. Os seus fetishes, o consumo de dor, alcool, opiaceos ... contudo, não tenho como objectivo divertir-me. Hoje não.

Ando até ao balcão a passo lento, e consigo reparar que muitos dos convidados me olham. Não é sequer o facto de não me conhecerem, é o mero facto de ter vindo a esta festa sem uma mascara, uma faceta, que cobrisse a minha identidade. Estou aqui pelo que sou, e logo descobrirão isso mesmo.

A bartender pergunta-me o que quero beber. Respondo com simplicidade "Um copo de Daniels, dois cubos de gelo." Ela anui automaticamente com um sorriso. Olho para trás, enquanto ela me serve ... e é aí que o vejo, num lanço de escadas. Alto, moreno, cabelo castanho pelo pescoço, com uma barbicha distintiva. Pedro Montalban, 32 anos. Um dos maiores barões da droga europeus, ali, acompanhado dos seus guardas pessoais. O meu alvo.

Ela dá-me o copo, e sorvo naturalmente. Whisky, um dos mais divinos prazeres. Montalban dá ordem a um homem para lhe ir ao bar buscar uma bebida. Este acede no momento, e desce a escadaria.

" Está na hora. " - Penso eu.

O guarda pede a bebida, um mero Martini rosso. Eu viro-me para ele, e cumprimento-o. Ele desvia o olhar, mas tenho meios para o fazer aperceber-se. Tropeço para a frente, e sujo-o de whisky.

Guarda (Irado): Mas que raios é que está a fazer ?

Vergil (Fingindo-se bebado): Peço perdão, devo estar a perder qualidades. Este pequeno copo de whisky parece que me afectou ...

O guarda começa a limpar-se, aborrecido. Quando ele desvia o olhar, deixo cair uma pequena capsula efervescente no copo de Montalban. Deveria chegar. Desculpo-me do guarda, e meto-me a andar.

Enquanto saio, desvio o olhar para a escadaria. Montalban bebia o copo naturalmente. Seria a última coisa que faria. Quando saio da festa, o segurança pede-me o convite. Devolvo-lhe o envelope, que ele queima com um isqueiro. Sigo o meu caminho, e dirijo-me a casa.

Abro a porta do apartamento, e dirijo-me ao quarto. Em cima de uma secretária, um portátil estava ligado. Abro uma linha de contactos, e mantenho o ultimo dialogo que teria com o HQ.

HQ (Numa voz simples): Está feito ?

Vergil: Parece que sim. Uma pastilha daquele veneno seria suficiente para matar um elefante, quanto mais um homem ...

HQ: Muito bem. Alvo terminado. Terás o teu dinheiro depositado daqui a um par de horas. Suponho então, que este seja o nosso adeus.

Vergil: Supões bem.

HQ: Desejo-te então boa sorte no futuro, Vergil. Se quiseres voltar alguma vez aos modos antigos ...

Vegil (Rindo): Sei bem quem contactar.

Vergil desliga o portátil, e deita-se na sua cama. Ao seu lado, um envelope, onde se poderia encontrar uma carta dirigida a ele. Assinada pela direcção da PWA. A sua velha vida tinha acabado de terminar, daria asas agora, a uma nova profissão ...

O autor desta promo é o miths.



Cine Estúdio 222, Lisboa

A sala de cinema está completamente vazia e as suas luzes apagadas. Já pouco uso tem esta outrora Meca do cinema em Lisboa, limitando-se a passar filmes pouco usuais ou clássicos de longos anos passados.

O clássico deste dia era “El Mariachi” de Robert Rodriguez, um clássico do cinema independente que veio a dar origem ao famosíssimo filme de Hollywood “Desperado”. O experiente projector deixa sair de si a luz mágica que encantou várias gerações de lisboetas, começando a exibir o filme na velha e degradada tela. Esta luz revela que a sala tem, alem das cadeiras que o tempo desgastou, um ser humano a assistir ao seu fruto colorido e luminoso…

Uma larga figura sombria está a assistir ao filme absolutamente sozinha. Esta sentada no lugar central da fila do meio, precisamente no centro da sala. Ao seu lado esquerdo vê-se a sombra de um objecto.

Algo de estranho se passa, o filme avança de uma maneira não habitual: Parece um videoclip, em que vão aparecendo várias cenas distintas e escolhidas a dedo do filme mas sem estarem por ordem…Algumas das luzes traseiras da sala mostram timidamente o seu brilhar, mostrando melhor a figura que ali se encontra e que tem ao seu lado um estojo de guitarra.

O indivíduo levanta-se e volta-se para trás. É alto e moreno, de cabelos longos e negros como a noite e olhos castanhos penetrantes como um estilete fino e afiado. Enverga um poncho negro que o tapa até aos joelhos, mas percebe-se que por debaixo deste está uma figura corpulenta e imponente.

Individuo : Buenas noches… Mi nombre és Enrique, Enrique Quinhones. Pêro soy más conecido cumo “El Mariachi” .

Mais luzes se ligam na sala, sendo que a zona mais próxima da tela continua totalmente escurecida. Continuam a aparecer várias imagens do filme, progressivamente mais curtas e rápidas.

Quinhones senta-se na parte de cima das cadeiras que estavam agora atrás de si. Tira um cigarro e um fósforo de dentro do poncho e acende-o vagarosamente, deitando o fumo fora com a forma de um arco. Começa a falar num português nítido, apesar de pronunciado com um timbre espanhol.

Mariachi: Nasci e fui criado en Ciudad Juarez, junto à la fronteira entre o Mejico e los Estados Unidos. Quando era pequenho, mi padre decidiu passar a fronteira para arranjar emprego em El Paso e levar a família para lá, mas nunca mais lo ay visto na minha vida. Fui criado por mi madre e mi abuelo, que sempre cuidou de nós. Lembro-me dele me levar a ver la Lucha Libré na promoção de Gory Guerrero. Lembro-me de vibrar com Los Guerreros, El Santo, Mil Máscaras, Ricky Romero, Tito Santana e muchos más.

Enquanto fala do avó e das recordações da lucha libré, um sorriso aflora na sua cara fechada e sombria. Dá uma passa no cigarro, que claramente degosta com prazer… Mas a sua cara fecha-se de novo logo a seguir.

Mariachi: Mi abuelo morreu quando yo tinha 11 anos. Mi madre não podia sustentar-nos só com o seu trabalho, por isso fui trabalhar para um bar de tapas perto de mi casa. Comecei por limpar a cozinha e fazer recados, depois levar comida a casa e mais uma série de coisas até começar a servir às mesas. Comecei a poder ir de novo ver la lucha libré quando tinha 13 anos. Adorava ver-los a hacer tudo aquilo…

Mais uma passa, mais um esgar de contentamento… e mais uma vez se fecha a sua cara.

Mariachi: Nesta altura comecei a aprender a tocar la guitarra con um mariachi que tocava no bar. Adorava tocar e comecei a tocar para os clientes juntamente com o meu professor. Foi ele que me deu esta guitarra que tenho aqui comigo, a única que tive e que hei de guardar para sempre.

Mais uma vez se repete a cara de prazer ao referir o passado… e mais uma vez se fecha a sua cara ao continuar o discurso.

Mariachi: O Mariachi era um pequenho traficante de droga. Foi apanhado pelos Federales e posto na prisão, onde foi apunhalado até à morte por um traficante rival que queria a clientela dele. E assim fiquei eu como o Mariachi do bar aos meus 15 anos.

Desta vez já não sorri ao levar o cigarro aos lábios… Fica a olhar pensativo para a guitarra uns segundos e prossegue com o seu discurso.

Mariachi: Aos 17 anos apaixonei-me. Ela era a mulher mais bonita que alguma vez tinha visto. Infelizmente, um traficante de droga também queria o amor da mesma rapariga… Viu-me tocar una cancion para Marisol e percebeu tudo. Apanhou-me com su pandilla a ir para casa nessa noite e furou-me a mão esquerda con un cuchilo.

Deita o cigarro ao chão e pisa-o com violência… Ergue a mão esquerda e tenta cerra-la.

Mariachi: Os médicos fizeram o melhor que puderam, mas como vêem não consigo fechar a mão totalmente. Nunca mais pude tocar esta guitarra e não mais queria trabalhar naquele bar a ter de ouvir outro Mariachi no meu lugar.

Tira outro cigarro e acende-o devagar. Volta a falar após um silêncio alongado.

Mariachi: Virei-me para a minha outra paixão, la lucha libré. Pedi a Los Guerreros que me dessem emprego, e comecei a ajudar a montar o ringue. A paga desse emprego? Treinaram-me para ser um Luchador. Em 6 meses tive o meu primeiro combate, o qual perdi. No dia a seguir tive o segundo, voltei a perder. Mas no terceiro combate já fui eu o vencedor…

Um sorriso arrogante chegou aos lábios de Quinhones. A sua verdadeira personalidade começa a vir ao de cima.

Mariachi: O público não gostava da maneira como eu lutava. Da maneira como eu via em cada um dos meus adversários lo cabron que me furou la mano. Diziam que era cruel, visceral, diabólico… Tornei-me num Rudo e gostava de o ser. Sentia-me bem comigo próprio e com os meus demónios…

Enrique Quinhones fala orgulhoso de si e da sua nova personalidade.

Mariachi: Aprimorei mi técnica e tornei-me num dos principais lutadores da promoção. Comecei a ser chamado para combater noutros territórios do Mejico e adquiri experiencia suficiente para me tornar conhecido. E foi quando fui lutar à principal promoção de Chihuahua que encontrei o meu maior rival… El Marverico, un autêntico super heróe.

El Mariachi fica de novo sombrio.

Mariachi: Los Ninos lo adoram, las Chicas suspiram por ele, todo o publico espera ansiosamente que ele consiga passar todos os obstáculos por maiores que estes sejam…

Uma leve pausa para mais uma fumaça.

Mariachi: Detesto este tipo. Combati contra ele durante 9 meses, as cidades esvaziavam-se para nos ver. No final, perante 25000 pessoas, lutamos numa Lucha de Apuestas: Mascara vs Cabellera. E eu perdi o meu adorado cabelo…

Clara irritação na cara de Quinhones.

Mariachi: Depois disso resolvi ir para los Estados Unidos. Combati en Tejas e Florida durante 4 anos. No Tejas encontrei um luso-americano, Jack Curtis, que me quis trazer para Portugal para uma federação que ia formar. E para convencer só necessitou de dizer que o meu arqui-inimigo, El Marverico, vivia neste país à 3 anos. E assim vim.

Quinhones apaga o segundo cigarro, pega no estojo e levanta-se.

Mariachi: Yo soy El Mariachi e estoy aqui para desmascarar El Marverico. E assim que lo hace, irei atrás de la Platinum Ages Cup e de outros títulos. Serei el mejor de la PYF.

A luz apaga-se nos televisores sintonizados na Wrestling TV. O ecrã fica negro e aparece uma frase em tons de vermelho e laranja.

Enrique "El Mariachi" Quinhones chegou à PYF

Pois bem, aqui ficam três exemplos de promos de introdução que conseguem fazer a apresentação da personagem e a sua entrada na federação ao mesmo tempo, sem grande problema.

Se o vosso objectivo é começar desde logo a participar na federação, então será algo assim que têm que fazer. Tanto a minha promo, como a do Sez são exemplos de promos que sintetizam bem parte da personalidade da personageme da sua história, ligando-a desde logo à federação em si, dando um "porquê" para entrar nela.

A promo do miths, faz algo mais. Passo a explicar, o miths nessa federação queria uma feud com a personagem do Freeze, o El Marverico e construiu desde logo uma personagem tendo em mente essa mesma rivalidade. O que é que se faz nestes casos? Arranja-se um passado ficticio entre as duas personagens, foi isso que o miths fez e bem.

Esta última promo demonstra que vocês podem começar logo com objectivos diferentes, e que existem forma de os perseguir, começando logo na inscrição. Tem é que ser bem pensado, obviamente. E claro, não esperem logo title shots e coisas parecidas simplesmente pela própria inscrição.

A primeira promo lembro-me dela é awesome! Quanto as outras vou ler melhor:


A primeira promo está bastante simples em termos de desenvolvimento de giimmick mas dá bem para com mais uma consolidar a gimmick e torna-la credivel gostei

Só ainda li a primeira promo, está excelente O Humor, a ligação com o wrestling, os animais.

A Promo do Sezarus foi simplesmente a melhor promo de introdução que eu li na minha vida, e a personagem do Vergil, juntamente com aquela escrita são a coisa mais awesome que pode haver.

iRullez escreveu:

A Promo do Sezarus foi simplesmente a melhor promo de introdução que eu li na minha vida, e a personagem do Vergil, juntamente com aquela escrita são a coisa mais awesome que pode haver.

Realmente a promo de introdução do Sezarus está mesmo divinal.