Um novo heroí aparece!

Uma tarde normal em Lisboa, mais propriamente numa das ruas de Benfica. Os carros circulavam pelas ruas, e as pessoas caminhavam para o trabalho.

Na rua António Chilófone, havia um Banco Espirito Santo... E nesse mesmo Banco, começa-se a ouvir gritos vindos de lá dentro. Alguns minutos passam e sai dois homens mascarados de dois sacos de dinheiro na mão. Ambos tinham vestido roupas escuras e um gorro com buracos no nariz e nos olhos e boca, e entre os buracos das mascaras nota-se que um ser descendência africana e outro com um português fraco, parecendo mesmo os Romenos a falar, gritando para dentro do Banco.

Ladrão 1: “Non saian daí ou vos máto caralhe!”

O seu parceiro aproxima-se do veiculo que se encontrava á sua frente, parte o vidro da porta e coloca ambos os sacos no carro, e quando destranca o carro. E nesse preciso momento vem uma duzia de policias a aproximarem-se do banco gritando.

Policia: Parem! Estão presos!

O ladrão que estava perto do carro dispara dois tiros, obrigando vários policias a baixarem e a procurarem cobertura para se protegerem do tiroteio. Ambos os ladrões com os sacos no carro tentam entrar no carro, mas uma voz, parecendo de fundo faz-se ouvir naquela rua... Uma voz rouca.

???: Parem Imigrantes rebeldes!

Todos os que estavam naquela zona começaram a olhar uns para os outros e para vários sitios procurando donde vinha o som

???: Como se atrevem a vir para aqui viver ou a este País maravilhoso roubar o que nós Portugueses trabalhamos durante a vida toda?

Disto vê-se um clarão vindo do ceú e aparece um sujeito corpolento, cabelo longo saindo pela sua mascara com as cores nacionais e umas Spandex thights tambem com as cores portuguesas, este vai lentamente descendo, até chegar ao chão onde aponta para os dois ladrões e exclama:

???: Larguem os sacos, as armas e desistem! Não vão conseguir se livrar desta situação.

Ambos os ladrões largam umas gargalhadas fortes e começam a disparar como malucos direito ao sujeito. Este estica a mão e as balas param no meio do ar, este assopra as balas e estas caiem no chão. Os ladrões assustados, tentam entrar dentro do carro e o homem diz.

???: Ninguem consegue matar o Senhor Portugal! (Mostrando um sorriso enquanto metia as mãos na cintura fazendo uma pose)

Senhor Portugal corre direito ao carro, tira os sacos dentro do carro, dá uma cabeçada num dos ladrões que ainda lhe tentou tirar o saco deixando-o desmaiado e de seguida mandou um pontapé no carro fazendo o voar e desaparecendo no ar.

Os policias ao verem aquilo... Saem detrás dos seus carros de patrulha e as coberturas onde estavam escondidos e batem palmas e aplaudem a este salvamento. Senhor Portugal larga os sacos, sorri, volta a fazer a mesma pose tipica de uma Super Heroi e diz.

Senhor Portugal: Estarei sempre ao vosso lado, pela justiça Portuguesa!

Este levanta o braço e sai a voar, onde acaba por aparecer várias mulheres boas como o milho gritando para ele “CASA COMIGO!” ou “FAZ-ME UM FILHO!” ou “ACORDA DO SONHO CABRÃO!”.



...


Sonho? Senhor Portugal depois de ouvir isto, olha para trás mesmo a voar e assim que volta a olhar para a frente choca a alta velocidade contra um predio...


(TIM TIM TIM TIM TIM) (É o despertador ...)

Afinal era mesmo um sonho... Porquê?

Então ora é simples... A verdade é que, Senhor Portugal caiu da cama, não tem um fisico muito famoso e é quase careca... E realmente não dá para ver a cara dele por causa de estar os estores fechados... Está muito escuro no quarto. Ele aproveita mete a mascara e abre a janela e os estores.

Já era mais visivel o seu quarto. Paredes pintadas com as cores nacionais, bandeiras de Portugal e fotos da selecção nacional ocupavam duas das paredes. Um guarda-fato completamente de verde, vermelho e uma bola grande em amarelo mesmo no meio da fronteira de ambas as cores. Era tudo praticamente das cores nacionais, incrivel.

Senhor Portugal veste-se e dirige-se á porta de entrada onde se encontrava algumas cartas deixadas pelo homem do correio.

Senhor Portugal: (Bocejando) ... Publicidade, publicidade, publicidade... Oh! Aumentar a sua pila pelo menos mais dez centimetros?

Este guarda o envelope, e após guardar repara na ultima carta.

SP: Santo Afonso Henriques! Uma carta da NVW!

Este abre e começa a lê-la por alto.

SP: Excelentissimo, Senhor Portugal, venho por este meio comunicar que a sua candidatura foi recebida e que após alguns dias de estudo do seu curriculo de “Wrestler profissional”, aprovamos a entrada do Senhor para a nossa humilde e recentemente criada e formada federação, National Vanguard Wrestling.

Com um sorriso de orelha a orelha e ainda metade da carta para ler, coloca uma pose, um sorriso brilhante e contentissimo e exclama.

SP: É desta... Eu sei que é desta que irei finalmente cumprir o meu objectivo!

Larga a carta para o chão, e fecha ambos os punhos com força com tanta felicidade.

SP: Eu, Senhor Portugal, irei começar a verdadeira revolução, a maior desde de 25 de Abril... E vou começá-la a partir da NVW!

Ergue ambos os braços e grita.

SP: Portugal! O vosso heroi finalmente chegou para vos salvar!

Senhor Portugal pega na capa, veste-a e diz...

SP: Mas primeiro, vou acabar a minha temporada no Pro Evolution com o meu glorioso Benfica!

Passou quase uma semana desde do primeiro evento da National Vanguard Wrestling e igualmente das eleições onde Socrates venceu, mas pela minoria, mas venceu na mesma...

Senhor Portugal, quando esperava tempos melhores para Portugal, apesar da boa exibição e “aviso” que transmitiu aos seus adversários naquele combate, nada melhorou... Aliás piorou, tendo agora Socrates ainda como líder do governo.

O nosso herói percorria as ruas de Lisboa com um cartaz grande a dizer “Fim á burrice! Inicio á Revolução!”, o seu traje, a sua mascara tradicional, uma Shirt sem alças vermelha e verde a dizer Senhor Portugal atrás, umas calças de licra á estilo de super homem, mas com as cores nacionais e umas botas pretas, chamavam bastante a atenção á nossa personagem que enquanto caminhava bastante insatisfeito com o seu cartaz na mão direita e um megafone na mão esquerda, gritava.

SP: Como foram capazes de votarem naquele que tem destruído Portugal?

Abanando a cabeça negativamente e continuando o seu discurso.

SP: Aquele que deixa os emigrantes ilegais disfrutarem, roubarem e atacarem o nosso humilde país?

Serrando os dentes, aperta o punhal do megafone com força.

SP: Acabaram de recuar de uma oportunidade excelente de sairmos desta miséria! A culpa pode ser vossa, mas eu irei remediar... Podem-me chamar maluco, mas acreditem, um dia, irão me ouvir!

Enquanto caminhava pela rua que até era bem frequentada, andava um daqueles pedintes, vestido de estátua em cima dum banco, fazendo o seu trabalho, enquanto que recebi o seu dinheiro de algumas pessoas que observavam-no. Senhor Portugal pára mesmo em frente dele, fitando os olhos com a “estatua”, coloca o seu megafone perto da boca e...

SP: Tu deves ser russo de certeza!

A “estatua” evita olhar para ele e Senhor Portugal aponta para ele, com a mão que continha o cartaz.

SP: Porquê que não voltas para a tua terra? Porque não vais fazer isso para a Russia e deixas os portugueses “gastarem” cada vez menos dinheiro e poupar cada vez mais sem voces, russos, romenos, ucranianos e pretos a fazerem-se de pedintes?

Este levanta de novo o braço do cartaz e grita para a “estatua” que parecia suar um pouco de nervos.

SP: ACABOU-SE!

Este acaba por atirar o cartaz ao chão, empurra o homem-estatua que acaba por se mexer ficando algo desagradado por o nosso herói lhe tirar de cima do seu banco, Senhor Portugal coloca-se em cima do banco, e ergue o megafone perto da boca e a outra mão como tivesse a pedir algo.

SP: Portugueses! Vamos a acordar! Estão a dormir á mais de trinta e cinco anos* , são horas de começar a ganhar cabeça. Todos nós temos que contra-atacar a nossa vida dura e dificil, graças a este governo nojento e também a esta emigração ilegal que tanto estraga a nossa imagem!

Este fecha o mão que está levantada.

SP: Portugueses, acreditem e ajudem-me... Vamos combater este “mal”!

Este baixa o braço e com um sorriso diz.

SP: E juntem-se á minha luta, também no National Vanguard Wrestling, para nos livrarmos daqueles incompetentes imigrantes.

Nós somos Portugal... E NÓS IREMOS ERGUER DAS CINZAS MERDA!

Senhor Portugal, desce do banco continua o seu caminho pela rua, mostrando o seu cartaz e dizendo algumas palavras aos portugueses.

O mais impressionante, é que após este discurso este é seguido por alguns portugueses que começam no a ajudar.

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* Foi uma referencia ao 25 de Abril de 1974.