National Vanguard Wrestling
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 A despedida ...

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MensagemAssunto: A despedida ...   A despedida ... EmptySeg Set 14, 2009 8:37 pm

Os pinheiros oscilavam como plumas nas mãos de escravos. Ventos superiores a 150km/h varriam a gravilha da uma estrada de terra batida que fazia a ligação de Kärpänen a Kolava–Kujala, a mesma estrada que LaFleur percorria. Para alem de todo o vento que se fazia sentir, também a chuva começara a cair, LaFleur é obrigado a ligar o para brisas, à medida que vai percorrendo a estrada, vê-se obrigado a ligar os máximos ora sim ora não, dada a falta de visibilidade que se fazia sentir. Depois de quase meia hora a conduzir sob condições adversas, o destino é finalmente alcançado. LaFleur estacionar o seu carro junto à igreja da cidade. Ainda sob aquele chuva, apronta-se a entrar na igreja pela porta lateral, assim que alcança o interior, surge um indivíduo já com uma certa idade.

LaFleur Senior: Ben ... o que fazes aqui com este temporal?

Ben LaFleur: Eu ... (interrompido)

LaFleur Senior: Não devias estar em Kärpänen com a tua irmã?

Ben LaFleur: Pois ... devia ...

Ben faz uma pausa e desvia os olhos para os azulejos que cobriam um dos pilares da igreja. Senior sabe do que se trata, abana a cabeça em sinal de inconformidade.

LaFleur Senior: Decidiste ir?

Ben LaFleur: ... É o melhor para mim ... para todos ...

LaFleur Senior: PARA TODOS?!?!

Senior aproxima-se de Ben, olhando-o nos olhos

LaFleur Senior: Durante estes 19 anos dei-te tudo o que querias! TUDO!! Pensei sempre no bem da nossa família, fiz tudo em função tua e da tua irmã! E agora é assim que me retribuis? Vais virar as costas a tudo isto? Virar as costas ao teu pai ... à tua mãe ... à tua irmã ... à tua igreja ... AO TEU PAÍS!!!

Ben LaFleur: Por favor ... pai ... não tornes isto pessoal, tu melhor que ninguém, sabes que o meu futuro não passa por seguir as tuas pegadas, sou cristão ... eu sei, foi essa a religião que me incutiu, e eu aceitei-a ... durante toda a minha vida fiz tudo seguindo a sua doutrina, mas há prioridades ...

Senior volta a subir o tom

LaFleur Senior: Então é assim? Preferes lutar à igreja ...

Ben LaFleur: ... não ponhas as coisas desse modo

LaFleur Senior: CALA-TE!!! Já percebi tudo ...

Ben fecha os olhos enquanto apela aos santos para que dêem uma luz ao seu pai

LaFleur Senior: Queres ir? Vai ... mas aviso-te ... assim que pisares solo não finlandês ... podes esquecer que sou teu pai!

Sénior volta as costas ao filho, entrando de rompante numa das muitas portas do cómodo onde se encontravam. Por outro lado Ben agora de olhos abertos e cabisbaixos, estava lavado em lágrimas, a imagem do seu pai aquando do ultimato não lhe saia da cabeça. Ben leva a mão esquerda ao bolso interior do casaco e retira um lenço de seda, usando para limpar as lágrimas. Volta-se para a sua esquerda e em passos de caracol caminha até ao altar, ajoelhando-se perante a cruz de Deus
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MensagemAssunto: Re: A despedida ...   A despedida ... EmptyQui Set 17, 2009 4:27 pm

Quase 72h haviam passado desda calorosa conversa que Ben tivera com o seu pai. Tempo necessário para pensar e repensar no que fazer da sua vida, mesmo sabendo que para fazer aquilo que queria teria de ir contra o seu pai, Ben sabia que não seria uma decisão para ser tomada de animo leve. Adoptando o famoso método dos prós e contras, Ben resumiu num pedaço de folha o que seria benéfico e prejudicial, caso decidisse ficar em solo Finlandês. No final os prós falavam mais alto, a diferença era abismal, Ben ficara ainda mais relutante em deixar para trás aqueles que amava para tentar a sua sorte no estrangeiro.

Sem saber o que fazer, Ben abre a bíblia aleatoriamente, esperando um sinal, é então que um pedaço de papel com meia dúzia de linhas cai, a julgar pela coloração do mesmo, diria que já à muito aquilo fora escrito. Curioso sobre o conteúdo do mesmo, Ben decide dar uma vista de olhos no mesmo.

«É da capacidade humana lembrar-se que nos afastamos. Nós somos a única espécie que se preocupa com o passado. As nossas memórias dão-nos voz. Transportam testemunhos da história para que outros possam aprender. Para que possam celebrar os nossos triunfos. E sejam avisados das nossas falhas.»

Ben sorri, eis o sinal que ansiava. Agora sim, a decisão estava tomada ...
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MensagemAssunto: Re: A despedida ...   A despedida ... EmptySáb Set 19, 2009 5:29 pm

Sem perder tempo, Ben tratou de arranjar uma passagem de avião com escala em Madrid, e com Lisboa como destino. Foram necessárias quase 14h até chegar ao seu destino. Ao aterrar em Lisboa, Ben ficara sem reacção, era tudo diferente, pessoas bronzeadas, clima nada comparável com o do seu país, o cheiro da cidade, isto sem falar na densidade populacional da mesma, nada comparada com a da província que Ben nascera.

Assim que abandona o aeroporto, as ideias de Ben giram em torno de uma coisa, no seu futuro. Um grande amigo de Ben falara-lhe por alto de uma nova federação de wrestling que brevemente seria inaugurada na capital portuguesa. No final do dia depois de muita correria, Ben chega finalmente aonde quer, do outro lado da rua podia-se ler uma placa «Destiny Coliseum» Ben sorri, foram horas e horas de espera, mas tal como diz o ditado, quem espera sempre alcança.

LaFleur faz um compasso de espera, na sua cabeça não saia a imagem do seu pai enraivecido pela sua escolha, Ben fecha os olhos e leva a mão ao peito, puxando um terço, passa o polegar pelo mesmo, enquanto faz uma pequena oração. Assim que acaba a oração, volta a guardar o terço e esboça um pequeno sorriso. É agora ou nunca!

Ben avança em direcção ao Destiny Coliseum, o edifício parecia estar em obras, possivelmente já nos retoques finais dada a pouca afluência de trabalhadores. Ben procura por uma entrada para o edifício, o que acaba por não ser muito difícil. Finalmente Benjamin FlaFleur está onde sempre quis.
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MensagemAssunto: Re: A despedida ...   A despedida ... EmptySáb Set 26, 2009 4:26 pm

Foram precisos 19 anos para chegar onde está, Ben passou por muito, mas sempre soube fazer as suas escolhas, embora nem todas se revelassem mais tarde como a acertada. Ben tinha confiança em si próprio, o que só por sí ajudava na tomada das suas escolhas.

Fazia quase 2h desde que Ben abandonara o Destiny Coliseum, já era de noite e a última coisa que Ben queria era dormir ao relento nas ruas da grande Lisboa. Depois de recolher alguma informação de alguns moradores, Ben chega a um edifício com um fachada bem ao estilo da velha Lisboa, tinha 3 andares, e na porta um letreiro a dizer «Pensão do Arlindo», Ben sorri e avança em direcção à entrada do mesmo, caminha então até à recepção onde estava uma jovem na casa dos 20.


Recepcionista: Boa noite, em que posso ajudar?

Ben LaFleur: Boa noite ... (olhando para a identificação da jovem) ... Juliana. Procuro um lugar para ficar durante uma semana no mínimo ... gostaria de saber se há quartos disponíveis.

Recepcionista: Deixe-me só confirmar ... (olhando para o computador) ... está com sorte, um dos nossos clientes cancelou a sua reserva à menos de 1h, é o único quarto disponivel ...

Ben LaFleur: Tudo bem ... serve (sorrindo)

Recepcionista: Vou-lhe pedir para preencher estes papeis se faz favor

Ben LaFleur: Com certeza, por acaso não tem uma caneta que me empreste?

A jovem entrega uma caneta a Ben, ao pegar a caneta as mãos de ambos tocam suavemente, fazendo com que ambos olhassem nos olhos um do outro durante um par de segundos, ao mesmo tempo que seguravam a caneta. A jovem envergonhada, solta a caneta e baixa a cabeça. Ben apercebe-se da situação e começa a preencher o formulário. Uns pares de minutos passam-se, quando Ben entrega o conjunto de folhas a Juliana. Esta começa a conferir quando ...

Recepcionista: É Finlandês?

Ben LaFleur: Sim ...

Recepcionista: wow ... quem diria ... o seu sotaque ... fala tão bem português ...

Ben LaFleur: Digamos que sou muito dotado (risos)

Recepcionista: Gosto disso (risos)

Ben LaFleur: O meu avô materna era Português ... desde que eu era pequeno que ele insistia em pôr-me numa escola portuguesa, e assim foi, até aos 14 anos andei dividido entre a escola Finlandesa e Portuguesa.

Recepcionista: Hummm ... e se não for indiscrição ... o que trás a Portugal?

Ben LaFleur: Digamos que ... vim à procura de uma nova vida ... de encontrar o meu verdadeiro eu, se continuasse na Finlândia estaria a viver numa mentira, aquele não era eu ...

Nisto chega um casal à pensão

Recepcionista: Espero que consiga levar adiante os seus projectos ...

Ben LaFleur: (balançando a cabeça afirmativamente enquanto esboça um sorriso) Espero bem que sim ... não a incomodo mais, boa noite ...

Recepcionista: Boa noite, até amanhã ...

Ben agarra as chaves do seu quarto que estavam em cima do balcão, caminhando em direcção às escadas.

Ben LaFleur: (pensando) Deus te ouça Juliana ...

Ben leva a mão ao peito, pegando no crucifixo que trazia sempre consigo.
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MensagemAssunto: Re: A despedida ...   A despedida ... EmptyTer Set 29, 2009 1:21 pm

Os cerca de 600 espectadores estavam ao rubro, o primeiro show da NVW havia sido um sucesso, que o diga Ben, que arrecadou a sua primeira vitoria, derrotando 6 oponentes. Tentando escapar ao alvoroço criado pela multidão, Ben esgueira-se por uma das saídas destinadas ao staff da NVW, caminhava firmemente sobre as pedras da calçada da baixa de Lisboa, o céu era negro e pouco estrelado, a iluminação era escassa, assim como o numero de pessoas que caminhavam por aquelas ruas. Depois de quase 15 minutos a caminhar, Ben chega à pensão do Arlindo. Assim que entra no hall dá de caras com Juliana que o olha nos olhos, eles cumprimentam-se, Ben começa a caminhar em direcção às escadas, dando tempo a Juliana de deitar o olho à TV e logo em seguida olhar para Ben, a jovem franze o sobrolho e intervém.

Juliana: É voce ...

Ben LaFleur: Eu? Sim ... eu sou eu (risos)

Juliana: Não é isso (risos) Benjamin LaFleur ...

Ben LaFleur: É o meu nome (franzindo o sobrolho)

Juliana: Olhe!

A jovem aponta para a TV onde mostravam excertos de vídeos que foram filmados por fãs no Destiny Coliseum, aquando do Main Event.

Ben LaFleur: Parece que sou eu (risos)

Juliana: Voce luta na NVW?

Ben LaFleur: Humm ... acho que podemos deixar-nos desta formalidade não? Trata-me por tu ... isso do você ... o senhor ... e respondendo à pergunta ... sim, sou eu, e sim, luto na NVW

Juliana: Foi para isso que veio para Portugal? Andar aos socos e pontapés?

Ben LaFleur: Vim para Portugal para praticar wrestling ... não andar aos socos e pontapés ... a maioria das pessoas não conhece o wrestling e tende a generalizar, socos ... pontapés ... cabeçadas ... isto não boxe ... isto não é judo ... isto não é vale tudo ... é wrestlng! Uma arte ... e se me permita a correcção, vim para Portugal com o intuito de praticar wrestling ... wrestling é a par da musica a única coisa que sei fazer ...

Neste momento Ben desvia os olhos da jovem, e olha para uma cruz que estava colocada poucos centímetros acima da porta que dava acesso às escadas.

Juliana: É isso que acha? ... achas ... desculpa é o habito (risos)

Bem esboça um pequeno sorriso

Ben LaFleur: Temo que sim ...

Juliana: Não pense assim ... haverá outras coisas nas quais é bom ... e lembra-te, ninguém nasce bom a tudo, temos lacunas por preencher, já a minha avó dizia que era esse o propósito da nossa vida ...

Ben LaFleur: (risos) obrigado ...

Juliana: obrigado? por o que?

Ben LaFleur: sentia falta disto ... já aqui estou à um par de dias, mas não conheço nada nem ninguém, sinto falta de poder sentar com alguém conhecido, conversar ... desabafar ... contar piadas ... essas coisas (risos)

Juliana: Como te compreendo ... digamos que estou numa situação semelhante ... vim de Vila Real à coisa de 3 meses, ao principio foi dificil ... errg a quem estou a mentir, ainda hoje é dificil, passo grande parte do dia aqui fechada ou então a passear junto ao Tejo ... vejo pessoas todos os dias, mas ninguém com quem possa conversar ... é tal como disseste ...

Ben LaFleur: Parece que os macacos estão no mesmo ramo então ...

Juliana: Pois parece (risos)

Ben LaFleur: Porque não saímos um dia destes então?

Juliana: Sair?

Ben LaFleur: Sim .. ahhh (meio encabulado) um encontro entre amigos, apenas isso, nada de mais (risos)

Juliana: Entre amigos ... claro (risos) porque não ...

Ben sorri para Juliana, ficando focado nos seus lindos olhos verdes.

Juliana: Que tal amanhã? Tenho a manhã livre ...

Ben LaFleur: Hyvä

Juliana: Oi?

Ben LaFleur: ahhh quer dizer óptimo em finlandês (risos)

Juliana: ah (risos)

Ben LaFleur: Fica combinado então ... encontramo-nos aonde?

Juliana: Eu tenho que cá vir deixar uns papeis de manhã, passo aqui às 9h, pode ser a esse horario?

Ben LaFleur: Claro!

Os 2 sorriem mutuamente, e por instantes o silêncio reina no hall, até que Ben avança na direcção de Juliana, aproximando a sua face da de Juliana, beija-lhe a face dizendo "até amanhã" junto ao ouvido. Juliana sorri, Ben retribui o sorriso e segue para o seu quarto.
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MensagemAssunto: Re: A despedida ...   A despedida ... EmptySáb Out 03, 2009 1:44 am

O relógio marcava 8h43h, Ben estava contente, para além de na noite anterior ter tido a sua estreia em solo português, aproximou-se da jovem recepcionista do Hotel, Ben aguardava pela sua chegada. Não conseguia tirar os olhos do relógio que estava em cima da cómoda.

Ben LaFleur: (pensando) Nunca mais ...

O finlandês olha para o canto do quarto onde estava a sua guitarra, Ben sorri e caminha na direcção da mesma, abrindo o saco que a guardava.

Ben LaFleur: (pensando) A ver vamos se não perdi o jeito ...

Ben posiciona a guitarra, os seus dedos começam a mexer nas cordas ...

Ben LaFleur: (cantando)

A minha boca está armada com presas,
Sou a minha própria arma e fortaleza,
A minha língua é a caneta da eternidade,
Meu sangue é tinta e veneno.

Os meus inimigos podem correr,
Vou caçá-los com fúria implacável,
Nada pode deter minha vontade,
O meu corpo escuro está fechado.

Sou fértil como Osíris,
Sou inteligente como Jehuty,
Sou imparcial como Anúbis,
Sou violento como Sekhmet.

Nenhum inimigo me vencerá,
Sou energia perpétua,
Vou guerrear no Abismo,
Incansável e potente.

Sou espírito transfigurado e intocável, nada me detém ...


Ao acabar de cantar, Ben ouve a porta a abrir-se, LaFleur olha para a mesma e dá de caras com Juliana

Juliana: Não sabia que cantavas tão bem ...

Ben LaFleur: Ahumm ... estavas ai à muito tempo?

Juliana: Tempo suficiente ...

Ben LaFleur: ...

Juliana: Porque escondes? Cantas bem ... gostei de ouvir

Ben LaFleur: ... para dizer a verdade ... nem eu sei ...

Juliana: E essa letra ... tem a ver com a NVW?

Ben LaFleur: Pode-se dizer que sim (risos)

Juliana: Vi o teu combate ... ontem à noite (risos)

Ben LaFleur: E qual é o veredicto ? (risos)

Juliana: Digamos que ... dás-lhe uns toques (risos)

Ben LaFleur: Isso é bom? (risos)

Juliana: És optimo oh! Por alguma razão saiste vitorioso daquele combate

Ben faz uma cara de satisfação

Ben LaFleur: É verdade ... é trabalhar daqui em diante ... dar o litro e limpar tudo! Tenho os objectivos bem delineados ... e um deles é dar o meu melhor ... mostrar a uma determinada pessoa que estava errada ...

Juliana: E vais conseguir ... basta quereres ...

Ben sorri e leva a sua mãe até à da Juliana

Ben LaFleur: E que tal irmos comer? Tenho o estômago colado às costas ...

Ambos sorriem e seguem para fora do quarto, em direcção a algum café para tomarem o pequeno almoço.
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