National Vanguard Wrestling
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 Xeque Mate

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Mr. Kiz
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Mr. Kiz


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MensagemAssunto: Xeque Mate   Xeque Mate EmptySeg Set 14, 2009 5:33 pm

Numa sala bem decorada, limpa, bem cheirosa, com várias mesas com tabuleiros de xadrez, dois sujeitos jogavam xadrez, com muita gente à volta a ver. Um deles, estava bastante nervoso. Roía as unhas como ninguém e tremia quando era a sua vez de jogar. O seu adversário, bem, esse era totalmente diferente. Estava bastante confiante, com um certo ar de arrogância e quando jogava parecia que estava certo que o fim se aproximava. Isso era verdade. O rei preto estava encurralado. Marques jogou então a torre 5 casas para a frente e o jogo terminava. Enquanto todos batiam palmas, Kiz levantou-se e sussurou ao ouvido do adversário: "Xeque... Mate..." O homem ficou arrasado. Miguel continuou a andar e ia sair, quando um sujeito com os seus 60 anos lhe interrompeu.

Homem: Boa tarde, seria um grande gosto eu ter um jogo contra si.

Miguel Marques:
Um jogo? Para quê, para eu lhe dar uma sova como dei áquele ali? Se for para isso esquece, eu só jogo contra jogadores de qualidade, não quero perder tempo com fracotes.

Homem: B-bom, se é assim que quer...

Miguel Marques:
Pois claro que é assim que eu quero. Agora deixa-me sair que eu não tenho a tua vida.

Kiz saiu do clube de xadrez com um andar confiante, mas também com uma certa arrogância. Tinha um sorriso na cara. Algumas pessoas cumprimentavam-no e ele apenas respondia com um sorriso arrogante. Mas no meio do caminho, olhou para o vidro de um café e estava afixado um cartaz a fazer publicidade a uma empresa de wrestling. Era isto que Miguel queria, um grande desafio. Foi a correr para casa e mandou um e-mail a empresa com a ficha de inscrição. Carregou no botão "enviar" e esboçou mais um grande sorriso, fechando a tampa do computador. Saía novamente de casa, para o jardim público. Sentou-se ao lado de um míudo com uns dez anos. Este começou a encará-lo.

Miguel Marques: Hey miúdo, como é que te chamas?

O miúdo olhou para ele mas não respondeu.


Miguel Marques:
És mudo, hein... Sabes, eu estou feliz da minha vida. Estou a cumprir todos os objectivos da minha vida. Tirei um curso de medicina, perdi a minha verginidade... Deves saber o que é, certo?

O míudo ficou estupefacto mas não disse nada.


Miguel Marques: Se calhar não... Bem, perdi a verginidade, o xadrez e o wrestling entraram na minha vida, entrei num clube de xadrez e agora apareceu o maior desafio da minha vida: Uma companhia de wrestling. Sabers puto, a vida é um jogo. É um jogo contra a morte. Se tu morres, "Game Over". E já houve alguém que conseguisse ficar imortal? Ninguém. Esse é um dos meus grandes objectivos, mesmo sabendo que não vou consegui-lo, um jogo é um jogo, um desafio é um desafio. E se um dia eu conseguir ganhar o "Jogo da vida" tu vais ouvir falar muito de mim.

O miúdo ficou ainda mais estupefacto e por fim falou.


Miúdo (balbuciando): O s-senhor é t-t-tolo...

Miguel Marques: HAHAHA, tolo eu? Não puto, se tu pensares bem, quando morreres acaba tudo para ti. Já não vais poder brincar, jogar, não vais sentir nada. Aí o jogo acaba e a morte vence, como já venceu Quatriliões de pessoas. Ainda me chamas de tolo rapaz?

Miúdo: Eu v-v-ou embora... x-xau...

O míudo foi embora a correr e Marques simplesmente sorriu abanando a cabeça. Olhou para o relógio, já tinha passado muito tempo e então foi novamente a correr para casa. Tomou banho, jantou, viu televisão, dormiu... E no dia seguinte acordou e foi à caixa do correio. Estava lá a carta da NVW. Kiz sorriu, a carta dizia que tinha sido aceite e que fazia agora parte da National Vanguard Wrestling. Entrou no seu apartamento e pusando a carta em cima da mesa disse: "Xeque Mate". E deitou-se no sofá, com o seu habitual sorriso arrogante.
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MensagemAssunto: Re: Xeque Mate   Xeque Mate EmptyQui Set 17, 2009 10:46 pm

Acabado de acordar, com o sol forte a bater no quarto de Miguel Marques, tocam-lhe a campainha do prédio. Era o correio. Este abriu-lhe a porta. Quando ouviu a porta de baixo a bater, foi ver os eu correio. Estava como sempre com o seu bom-humor matinal, a cantar e com um largo sorriso. Mas este logo desapareceu, quando recebeu uma carta da polícia. Marques há umas semanas tinha-se metido numas confusões e andou à porrada com um sujeito com uns 30 anos. Este fez queixa dele e tinha que comparecer na esquadra para prestar declarações. É claro que ele é manipulador e inteligente, além de ser mais um jogo para ele, mas era com a polícia que ele se estava a meter. Respirou fundo e pensou para si mesmo: "Isto não é nada Marques. Tu vais-te safar facilmente". Devia de comparecer daquele dia a 1 semana na esquadra às 15:00. Faltava ainda um tempo.


Passado 1 semana...


Kiz olhou para o relógio. Eram 14:45, hora de sair de casa. A esquadra não era muito longe dali, por isso pegou nas chaves e saiu de casa. Quando chegou à esquadra estava lá o homem que Miguel agrediu. Naquela noite estavam os dois bêbedos e cada um contou uma história algo diferente.

Miguel Marques: Estavamos os dois um bocado bêbedos e este canalha insultou-me. Eu perdi a cabeça e dei-lhe um soco. Mas só lhe dei um soco porque ele chamou nomes à minha mãe e a mim claro. Além disso ainda me ameaçou que se eu não saísse da frente dele que me dava uma coça. Levou ele. Ora diga lá se eu não tenho razão senhor guarda?

Polícia: Bom, não sei, vamos ouvir a versão do Sr. Rui.

Rui: Sabe senhor guarda, este jovem aqui é um mentiroso. Eu simplesmente estava com uns copitos a mais e pedi-lhe educadamente que saísse da minha frente. Ele estava completamente bêbedo e deu-me um soco sem motivo aparente e agrediu-me ainda mais deixando-me bastante ferido.

Polícia: Miguel, o que tem a dizer sobre isto? O senhor mentiu?

Miguel Marques: Não senhor guarda. O que eu disse foi totalmente verdade. Senhor Guarda, veja bem, se lhe insultassem a sua mãe, que imagino que tenha muita estima por ela...

Polícia: Sim tenho...

Miguel Marques: E imagine que além de lhe insultar a sua mãe, uma pessoa insultava-o a si e ainda o ameaçava, o senhor estava com uns copos, acha que se iria conseguir controlar?

Polícia: Eu sou um agente da autoridade, mas seria difícil controlar-me... Rui, o senhor não devia de ter insultado o sr. Miguel.

Rui (bastante espantado e indignado): Mas eu não o insultei, eu até fui muito educado com este... com este...

Miguel Marques: Está a ver senhor guarda? O que ele está a insinuar de mim? Eu se fosse a si pensava bastante no caso e se fosse o Rui admitia o que tinha feito e retirava a queixa.

Rui: Nunca! Eu não fiz nada... Desculpem, mas vou ter que ir à casa de banho. Dá-me licença senhor guarda?

Polícia: Sim, sim, vá lá.

Miguel Marques (a pensar): Este gajo não desiste. Que raios eu hei-de fazer para me safar desta? Parece-me que vou ter que sacrificar alguém. No Xadrez é preciso sacrificar as peças e não ter piedade sobre elas quando se as sacrificarmos podemos ganhar o jogo. Isto aqui é a mesma coisa. Rui, Xeque. Conseguirás fugir?

Rui chegou da casa de banho, Marques pediu imensas desculpa e pediu também para ir à casa de banho, já que estavava também aflito. Ele lá foi e por sorte estava apenas um velho na casa de banho. Ele não viu Marques e este arranhou-lhe os olhos, mandou-lhe fortes socos, mandou-o contra a parede e depois mandou joelhadas e pontapés. O velho ficou muito ferido.

Miguel Marques (alterando a sua voz para uma voz mais rouca): Memoriza este nome velho, para que nunca te esqueças da coça que levaste... Rui Andrade, melhor que qualquer velho que ande por aí. Nojentos.

Kiz saiu de lá. Esperou uns segundos e voltou a entrar.

Miguel Marques: O senhor está bem?! Quem lhe fez isto?!

Velho (cheio de dores): Foi um... Um tal Rui... Rui Andrade... Auuu... Chama uma ambulância...

Miguel Marques: Chamo pois!

Kiz chamou a ambulância e depois saiu e foi avisar o polícia do que aconteceu.

Miguel Marques: Senhor guarda! Esse Rui não foi à casa de banho, foi espancar um pobre velho... Venha ver, venha ver.

Rui: O quê?!

O polícia viu o velho e este disse-lhe que foi Rui que lhe tinha espancado. Rui Andrade foi levado pelo polícia e o Miguel Marques safou-se, saindo de lá bastante satisfeito.

Miguel Marques (a falar consigo mesmo): A vida é um jogo. O jogo da Vida. Se tu morres, perdes. Se não morreres ganhas à morte. E há que fazer de tudo para o ganhar. Tal como no xadrez, é preciso muita inteligência e sacrifício. Sacrificares pessoas e coisas tal como fiz, é necessário na tua vida. Fazeres bluff é importante para enganares quem queres. Manipular os outros é essencial para acreditarem em ti e concordarem contigo. O meu actual desafio é uma companhia de wrestling. E eu vou fazer de tudo para ganhar um título. Juro. E quando eu juro uma coisa, tenho que cumpri-la. deste problema já me safei. Estou agora livre da vida. E as únicas palavras que vou pronunciar quando ganhar um título são: "Xeque Mate".
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MensagemAssunto: Re: Xeque Mate   Xeque Mate EmptySáb Set 26, 2009 1:16 am

No seu local preferido para espairecer e andar um pouquinho, Miguel Marques passeava pelo jardim público perto de sua casa, tendo apenas em mente a bela e luzidente medalha do torneio da NVW. Era mesmo a única coisa que ocupava a mente dele. Este não estava preocupado em perder o combate, era certo para ele que ia ganhar, o que lhe preocupava era que os outros wrestlers não estavam ao nível dele, eram de dificuldade "fácil" e isso não iria meter piada para o "Mr. Kiz". Foi logo distraído quando ouviu a famosa frase "corta!" vinda de uma parte do jardim, onde estava muita gente à volta. Ele franziu a sobrancelha direita e andou para lá. Só que logo se abriu um "furo" nas pessoas, quando um homem, ainda jovem, com os seus 25 anos, de cabelos castanhos claros e com uns 1.80, saiu apressadamente, esbarrando em Marques. Este não gostou. O jovem nem sequer pediu desculpa e isso obrigou-o a ir falar com ele.

Miguel Marques:
Ouve lá, tu como é que te chamas?

Jovem:
Não te tenho de te dar satisfações. Vai embora.

Miguel Marques: Isto que eu saiba é público, eu posso estar onde quiser a fazer o que me bem apetece. Como é que te chamas?

Jovem: És chato... Tu não me conheces? Um dos mais famosos jovens actores da actualidade?

Marques olhou-o de alto abaixo.

Miguel Marques:
Não, não te conheço. Sabes, eu não tenho culpa que a tua gaja te tenha traído, que o teu "patrão" te tenha chateado a cabeça, porque eu sou só uma peça fundamental de um tabuleiro de xadrez... E tu ainda podias ser educado comigo, COMIGO. Mas não deves saber quem sou também.

Jovem: E achas que me interesso sobre quem tu és? Deves ser um daqueles nerds viciado em xadrez aposto. Olha, eu não sei porque estou aqui a falar contigo, sabes, vou voltar para ali.

O jovem andou, esbarrando novamente em Marques, desta vez propositadamente. O "Mr. Kiz" detestou isso novamente. Então, pôs-se no meio das pessoas a ver o jovem fazer as gravações. Pensou que Deus devia de castigar o rapaz por estar a ser mal-educado. Marques queria sempre tudo a seu favor. É claro que a questão não foi o jovem ser mal-educado, ele também o é, mas a questão de o ter desrespeitado e por ter falado mal do xadrez. E já que Deus não estava a fazer nada, ele tinha que fazer algo. Pensou como num jogo de xadrez. Quando ele quer comer alguma peça, ou fazer xeque-mate ao rei, tem que encurralar a peça. E de que maneira iria encurra-lá-lo? Só havia uma maneira: Instalar a confusão no meio das pessoas, para poder assim agredi-lo sem chamar a atenção. Então, fingiu tropeçar em alguém e empurrou um indivíduo franzino, com cerca de 1.70, contra um musculado "gigante" de quase 2 metros. O homem empurrou o baixote que acertou em outros, começando esses a andar à porrada. Passados uns minutos tinha-se instalado a confusão. E foi aí que discretamente, Marques soqueou o jovem actor, no meio daquela confusão. Ainda conseguiu dizer-lhe umas palavras.

Miguel Marques: Rapaz, não devias de te ter metido comigo. Não me deves conhecer, mas eu apresento-me. Sou o "Mr. Kiz" Miguel Marques, o melhor jogador de xadrez do Porto e Portugal. Sou o melhor wrestler da NVW, o futuro vencedor do torneio do "Tanque". E eu quando quero uma coisa, tenho-a. Custe o que custar, tenha eu que fazer o que tiver que fazer. Tu para mim és só um peão do meu adversário. Só é importante quando chega ao fim do seu percurso. Ou seja, tu só vais ser importante para mim, quando o teu percurso chegar ao fim. Só vais ser importante quando estiveres bem morto e enterrado e aí tu vais ser importante para eu finalmente ficar alegre. Digo a ti o mesmo que digo aos outros nojentos que andam por aí. Actualmente, não há pessoas decentes. Sabes, acho que tenho hipóteses de te encurralar e acabar com o jogo. (falando agora mais baixo e pondo o braço para trás): Xeque...

O jovem ficou apavorado a olhar para ele. Marques mandou-lhe um soco, partindo-lhe a cana do nariz, fazendo depois um ataque no braço, partindo-lhe o braço.


Miguel Marques:
... Mate.
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